PALMELA

Reviravoltas na <i>Autoeuropa</i>

Na última edição do seu boletim O Faísca, a célula do PCP na Autoeuropa dá voz à revolta dos trabalhadores da empresa pelas sucessivas reviravoltas aí ocorridas em matéria de trabalho e de direitos. «Como podemos sentir-nos quanto encheram páginas de jornais a dizer que iríamos ter de admitir quase dez centenas de trabalhadores e talvez até arrancar com o terceiro turno e agora, em vésperas de Natal, começam a dispensar trabalhadores e se preparam para o continuar a fazer até ao próximo shut down de Verão?»

Questionando se a administração «já acertou o seu relógio pelo relógio da troika», a célula do Partido afirma que a meia hora a mais de trabalho que o Governo pretende impor significa «obrigar os trabalhadores a trabalhar mais duas horas e meia por semana. O objectivo é eliminar «um dos dias de descanso semanal, ou seja, pôr os trabalhadores a trabalhar ao sábado», acrescentam os comunistas.

A célula recorda que «foi precisamente contra isto que os trabalhadores da Autoeuropa lutaram e venceram as pretensões da administração, se nos lembrarmos da questão do famigerado banco de horas». A vida demonstrou, assegura, que o Partido tinha razão ao afirmar que a empresa «não necessitava deste estratagema para funcionar» ou melhorar os seus resultados.



Mais artigos de: Breves PCP

Cultura não é mercadoria

O corte de 38 por cento nos apoios às artes para as estruturas de criação artística e cultural de carácter profissional no Alentejo representa, para o Executivo da Direcção Regional do Alentejo do PCP, «um acelerar do processo anticonstitucional de...

Cortes na <i>Santa Casa</i>

A Comissão Concelhia da Covilhã do PCP está contra os sacrifícios impostos aos 130 trabalhadores da Santa Casa da Misericórdia, com cortes de 10 por cento nos salários e nos subsídios de Natal e de férias durante 26 meses. Os comunistas lembram que muitos dos...